Edgar Silva no distrito de Évora

Cumprir a Constituição <br/>é a nossa matriz

Na cerimónia de apresentação dos mandatários do distrito, que teve lugar em Évora, no dia 12, Edgar Silva afirmou as linhas programáticas da candidatura, sublinhando que o cumprimento da Constituição é sua matriz.

A base programática desta candidatura é a Constituição da República

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A iniciativa na cidade eborense precedeu um jantar com apoiantes na Casa do Povo de Mora e integrou-se num périplo pelo distrito que incluiu um almoço-convívio no Alandroal e uma sessão pública com reformados em Montemor-o-Novo. 
Em Évora, cerca de uma centena de pessoas assistiu, com entusiasmo, à apresentação das linhas programáticas da candidatura de Edgar Silva à Presidência da República. Na ocasião, foram apresentados os mandatários concelhios, bem como o mandatário distrital, Alexandre Varela, sociólogo e actual chefe do Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara Municipal de Évora.
Na sua intervenção, o candidato presidencial insistiu na necessidade e na importância de «cumprir e fazer cumprir» a Constituição: «Cumprir a Constituição é a nossa matriz. Não o ocultamos, sem qualquer reserva mental. A base programática desta candidatura é a Constituição da República Portuguesa», afirmou.
«Apesar das já sete revisões constitucionais e de todos os esforços para a desfigurar», a Constituição «persiste como uma plataforma de convergência de democratas, patriotas e de homens e mulheres que querem outro rumo para Portugal», com base nos valores de Abril, salientou, denunciando, ao mesmo tempo, a falta de salvaguarda da Constituição pelo actual Presidente da República, que «em nada tem contribuído para a afirmação digna do órgão Presidência da República», quando «devia ser o primeiro provedor do povo, o nosso defensor».

Três «D» de Abril

Reconhecendo os constrangimentos que têm sido colocados ao Poder Local, Edgar Silva valorizou o trabalho dos autarcas, antes de sublinhar a actualidade dos três «D» de Abril – desenvolver, democratizar e descolonizar – na referência à actual situação do País. O candidato comunista defendeu que «é possível uma alternativa» e salientou a necessidade de criar uma democracia melhor, de garantir um país mais desenvolvido e com justiça social. Vincou, de igual forma, a necessidade de «democratizar», face ao aumento da pobreza, das desigualdades territoriais, da corrupção, do clientelismo, da má gestão dos recursos, da desigualdade no acesso à Justiça.
Neste contexto de necessidade de mudança, sublinhou que o «D» de «descolonizar» voltou a ser muito actual: «hoje, de uma outra maneira, porque estamos subjugados a interesses estrangeiros, estamos a ser colonizados na nossa capacidade de decidir como país soberano naquilo que é mais elementar num Estado». E, destacando a subserviência do actual Presidente da República aos «mercados», aos interesses dos agiotas, afirmou que deve ser o povo a decidir o destino do País.

Virar de página

O candidato referiu-se também à manipulação em curso na comunicação social quanto aos resultados das eleições para o futuro Presidente da República, mas advertiu que «em democracia quem decide é o povo, através do voto», e que «nestas eleições tudo está por decidir».
Pese embora a situação difícil que o País tem vivido e atravessa, Edgar Silva deixou uma mensagem de optimismo, afirmando que «esta candidatura, sendo de Abril, só pode ser de esperança e de confiança, de construção de um novo rumo para Portugal». Terminou a sua intervenção dizendo: «Chegou a hora de um virar de página; não estamos condenados a esta canga de injustiça e este é o tempo de um tempo novo».

Com apoiantes em Mora

No final do périplo pelo distrito de Évora, o candidato comunista à Presidência da República esteve em Mora, onde participou num jantar com cerca de 150 apoiantes. Numa iniciativa que contou com a presença do mandatário distrital, Alexandre Varela, e da mandatária concelhia, Mafalda Lopes, Edgar Silva afirmou que o lema da sua candidatura é «Afirmar Abril, Cumprir a Constituição» e denunciou o facto de o actual Presidente da República «em nada ter contribuído para a afirmação digna do órgão».




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